segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Documento nº 2 - "Formas de Sociabilidade (Gurvitch)"

FORMAS DE SOCIABILIDADE (Segundo Gurvitch)

POR FUSÃO PARCIAL OU “NÓS”
Os membros da colectividade identificam-se, em certo grau, com o todo.

Fundem-se ou anulam-se parcialmente, para passarem a ser membros do todo.

Só em momentos excepcionais (p. ex. uma luta estudantil, uma greve, uma revolução…) é que a solidariedade em relação aos outros membros é de tal ordem que a fusão é mais do que parcial.

POR OPOSIÇÃO PARCIAL OU“RELAÇÕES COM OUTREM”
Os indivíduos, embora pertençam ao agrupamento, mantêm a sua individualidade, não querendo confundir-se com o todo.

Os indivíduos podem actuar em conjunto, mas fazem-no em função de interesses próprios.

A individualidade é o factor predominante.

Os indivíduos não estão dispostos a sacrificar-se pelo todo.



Massas:
Sentimento vago e confuso de solidariedade, que nasce da participação semelhante em certos valores.

Capacidade para compreender os outros.

Proximidade psicológica que predispõe para a acção comum.
Comunidade:
São mais estáveis e permanentes do que as massas e as comunhões.

Consistem no querer ou no dever viver em conjunto de um grupo permanente, estruturado, possuindo domínios comuns, tradições, costumes...
Comunhões:
Manifestam-se sob a acção de um acontecimento catalisador (p. ex. uma situação de crise).
Os indivíduos anulam-se pelo todo.

As personalidades individuais e as suas interiorizações anulam-se a favor dos comportamentos comuns.





Fusão mais intensa

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