
É de todos conhecido o fenómeno da globalização da economia mundial. O fenómeno tem por base a crescente integração das economias que operam nos diversos territórios mundiais, o comércio mundial de bens e factores de produção, a internacionalização das empresas, que são cada vez mais multinacionais, e a consequente diluição da identidade nacional e/ou operativa das mesmas. O fenómeno não tem sido isento de sobressaltos, dadas as implicações sociais e ambientais negativas que tem tido nos diversos territórios mundiais e dada a ausência de regulação política mundial do mesmo. A referida regulação é ainda muito baseada na lógica dos Estados Nação e dos respectivos egoísmos. O fenómeno exige regulação mundial efectiva e democrática, regulação que resulte da concertação das vontades dos cidadãos das diferentes regiões do mundo e/ou dos Estados que deles devem emanar.
O fenómeno da globalização:
Basta entrarmos num centro comercial ou num hiper-mercado para facilmente constatarmos o fenómeno da globalização. No caso dos centros comerciais é possível verificarmos que existem as mesmas lojas em praticamente todos. A maior parte destas lojas são exploradas em regime de Franchising o que determina que todas elas tenham os mesmos padrões de gestão e de qualidade.
Se entrarmos no MacDonalds, Zara, Bennetton, Mango, do Centro Comercial Colombo, por exemplo, verificamos que vendem os mesmos produtos, com a mesma apresentação, a mesma qualidade e fabricados nos mesmos locais, dos produtos comercializados nas mesmas lojas de outros centros comerciais, no país ou no estrangeiro. Constatamos também que os estabelecimentos e a organização são idênticos. São empresas globalizadas, são multinacionais. Os produtos que comercializam, são produzidos em países distantes onde a mão de obra é mais barata. O desenvolvimento das tecnologias de informação, dos transportes e das telecomunicações facilitaram a aproximação das pessoas e diminuíram as distâncias. Este desenvolvimento permite que, na actualidade, todo o planeta possa assistir, em directo, aos mesmos eventos, como aconteceu, por exemplo, com a guerra no Iraque. O desenvolvimento dos transportes permitiu encurtar distâncias; os trabalhadores podem percorrer distâncias cada vez maiores para ir trabalhar, demorando menos tempo. Torna-se cada vez mais fácil deslocar de um lado para o outro do planeta grandes quantidades de mercadorias em escassas horas, ou dias.
Nos Super-mercados é possível vermos frutas e outros alimentos e produtos que tiveram de percorrer milhares de km. Todas estas mudanças estão a reflectir-se nos estilos de vida, nos hábitos e padrões de consumo dos povos e estão a ter consequências para o ambiente e a contribuir para o aparecimento de novos riscos e incertezas. Assistimos à tendência para a uniformização dos padrões de consumo a nível planetário. A globalização está a alterar os estilos de vida dos povos.
Nos Super-mercados é possível vermos frutas e outros alimentos e produtos que tiveram de percorrer milhares de km. Todas estas mudanças estão a reflectir-se nos estilos de vida, nos hábitos e padrões de consumo dos povos e estão a ter consequências para o ambiente e a contribuir para o aparecimento de novos riscos e incertezas. Assistimos à tendência para a uniformização dos padrões de consumo a nível planetário. A globalização está a alterar os estilos de vida dos povos.
Globalização:
O termo globalização surge nos anos 80 do século XX, nas escolas de administração de empresas dos EUA (Harvard, Columbia, Stanford, etc.) e referia-se às oportunidades de negócio proporcionadas pelo desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, da informática e pela desregulamentação e liberalização dos mercados económicos e financeiros.
A globalização é apresentada como um fenómeno inevitável, necessário e benéfico, a que todos tinham de se adaptar. O desenvolvimento tecnológico da década de 80, do século XX, nos domínios da microelectrónica revolucionou as telecomunicações e o sistema produtivo mundial. Todos os mercados mundiais passaram a estar instantaneamente interligados. Os problemas internos de um país afectam a estabilidade económica dos outros países, devido à crescente interdependência.
As facilidades criadas pelo desenvolvimento tecnológico, no domínio das telecomunicações, possibilitou um maior controlo e influência dos países industrializados sobre os demais, inclusive em termos culturais, padrões de consumo e estilos de vida. As empresas transnacionais assumem um papel preponderante como agentes das relações internacionais desde a década de 70, do século XX. Chegam a negociar com os governos nacionais a sua localização. Causam graves problemas sociais quando decidem deslocalizar as suas actividades.
Desenvolve-se o mercado internacional de capitais e a importância das bolsas de valores. Surgem novos centros económicos com o desenvolvimento dos novos países industrializados do sudoeste Asiático. O cenário económico internacional passa a ser dominado pelas empresas transnacionais que fazem parte da "tríade" EUA, Europa (especialmente a Alemanha) e o Japão.
Como forma de melhor competir nesta nova ordem económica internacional, formam-se ou aprofundam-se zonas de integração económica (tratados económicos regionais: zonas de comércio livre, união aduaneira, mercado comum, união económica e monetária).
São exemplos de integração económica:
U.E. União Europeia; ASEAN – Associação de Nações do Sudeste Asiático
NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte; APEC - Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul; CARICOM – Mercado Comum e Comunidade do Caribe; CEI - Comunidade de Estados Independentes;
SADC – Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento
O termo globalização surge nos anos 80 do século XX, nas escolas de administração de empresas dos EUA (Harvard, Columbia, Stanford, etc.) e referia-se às oportunidades de negócio proporcionadas pelo desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, da informática e pela desregulamentação e liberalização dos mercados económicos e financeiros.
A globalização é apresentada como um fenómeno inevitável, necessário e benéfico, a que todos tinham de se adaptar. O desenvolvimento tecnológico da década de 80, do século XX, nos domínios da microelectrónica revolucionou as telecomunicações e o sistema produtivo mundial. Todos os mercados mundiais passaram a estar instantaneamente interligados. Os problemas internos de um país afectam a estabilidade económica dos outros países, devido à crescente interdependência.
As facilidades criadas pelo desenvolvimento tecnológico, no domínio das telecomunicações, possibilitou um maior controlo e influência dos países industrializados sobre os demais, inclusive em termos culturais, padrões de consumo e estilos de vida. As empresas transnacionais assumem um papel preponderante como agentes das relações internacionais desde a década de 70, do século XX. Chegam a negociar com os governos nacionais a sua localização. Causam graves problemas sociais quando decidem deslocalizar as suas actividades.
Desenvolve-se o mercado internacional de capitais e a importância das bolsas de valores. Surgem novos centros económicos com o desenvolvimento dos novos países industrializados do sudoeste Asiático. O cenário económico internacional passa a ser dominado pelas empresas transnacionais que fazem parte da "tríade" EUA, Europa (especialmente a Alemanha) e o Japão.
Como forma de melhor competir nesta nova ordem económica internacional, formam-se ou aprofundam-se zonas de integração económica (tratados económicos regionais: zonas de comércio livre, união aduaneira, mercado comum, união económica e monetária).
São exemplos de integração económica:
U.E. União Europeia; ASEAN – Associação de Nações do Sudeste Asiático
NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte; APEC - Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico
MERCOSUL – Mercado Comum do Sul; CARICOM – Mercado Comum e Comunidade do Caribe; CEI - Comunidade de Estados Independentes;
SADC – Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento
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