A inteligência possibilita a ultrapassagem de várias limitações, permitindo aos seres humanos falar, cultivar os campos, domesticar animais, construir cidades, produzir teorias que tornam o mundo mais compreensível. Justificou classificações que distinguiam de forma radical os normais dos anormais, os inteligentes dos menos inteligentes, justificando preconceitos que conduziram à exclusão de muitos seres humanos. A palavra inteligência tem origem no latim, e quer dizer compreensão, faculdade de compreender. A definição desta faculdade è bem mais difícil de enunciar do que a sua etimologia. Não há uma definição universal, o termo inteligência è utilizado com significados muito diversos, encontrando-se várias definições.
Inteligência prática, manifesta-se empiricamente pela invenção, fabrico e uso de objectos, estando na base de respostas concretas aos problemas do quotidiano. Revela-se ao nível da actividade concreta, manipulando os objectos. Recorre na resolução dos problemas, à capacidade de mobilização ou manipulação de representações perceptivas e às acções.
Inteligência social, manifesta-se na vida social e relacional e no resolver de problemas interpessoais, recorrendo à intuição. Está na base dos comportamentos de relação social.
Inteligência conceptual, também chamada de racional e abstracta, pressupõe o recurso da linguagem e de outros sistemas simbólicos. Manifesta-se nas capacidades de raciocínio, tomada de decisões, resolução de problemas e compreensão. Na capacidade simbólica e verbal.
Quociente de Inteligência ( QI), è usado pela primeira vez na Alemanha com Stern. O quociente de inteligência determina a relação entre a idade mental e a idade cronológica. Para calcular o QI, dividiu a idade mental, obtida numa bateria de testes, pela idade cronológica, multiplicando o resultado por 100.
Sem comentários:
Enviar um comentário