O desenvolvimento é um conceito que se refere ao conjunto de transformações do ser humano ao longo de toda a sua vida. É um processo complexo que se inicia no momento da concepção e termina com a morte, e em que estão envolvidos múltiplos factores: biológicos, cognitivos, motores, morais, emocionais, afectivos, sociais…
O desenvolvimento acontece porque o ser humano é um sistema aberto, está em constante interacção dinâmica com o meio ambiente. Hoje considera-se errada a oposição estanque entre o biológico e o social pois a dinâmica entre o organismo e o meio é uma realidade – o indivíduo é uma unidade biopsicosocial (as capacidades biológicas precisam de um meio onde se possam realizar; a estrutura psicológica dá-lhes significado). O desenvolvimento é uma adaptação progressiva do ser humano ao meio natural e social e é integrativo porque as aquisições anteriores são incorporadas nos estádios seguintes. O sujeito tem um papel activo no seu próprio desenvolvimento.
Piaget e o desenvolvimento:
Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança e, segundo este autor, a inteligência constrói-se progressivamente ao longo do tempo, por estádios ou etapas constantes e sequenciais.
Defende uma posição construtivista/interaccionista: as estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, tendo um papel activo no seu próprio desenvolvimento cognitivo.
Partindo dos reflexos do bebé, herdados geneticamente, a criança vai construindo progressivamente estruturas mentais até atingir o pensamento formal. Assim, a inteligência é perspectivada como uma adaptação do indivíduo e das suas estruturas cognitivas ao meio. Esta adaptação assegura o equilíbrio entre o indivíduo e o meio através de dois mecanismos: assimilação e acomodação. É através da acomodação que o sujeito incorpora os elementos do meio nas estruturas mentais já existentes. Por sua vez, as estruturas mentais modificam-se em função das situações novas/novos dados que provêm do meio – acomodação.
Neste contexto surge-nos também a equilibração, mecanismo regulador da assimilação e acomodação que permite a adaptação do indivíduo ao meio, permitindo uma progressão no sentido de um pensamento cada vez mais complexo.
Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança e, segundo este autor, a inteligência constrói-se progressivamente ao longo do tempo, por estádios ou etapas constantes e sequenciais.
Defende uma posição construtivista/interaccionista: as estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, tendo um papel activo no seu próprio desenvolvimento cognitivo.
Partindo dos reflexos do bebé, herdados geneticamente, a criança vai construindo progressivamente estruturas mentais até atingir o pensamento formal. Assim, a inteligência é perspectivada como uma adaptação do indivíduo e das suas estruturas cognitivas ao meio. Esta adaptação assegura o equilíbrio entre o indivíduo e o meio através de dois mecanismos: assimilação e acomodação. É através da acomodação que o sujeito incorpora os elementos do meio nas estruturas mentais já existentes. Por sua vez, as estruturas mentais modificam-se em função das situações novas/novos dados que provêm do meio – acomodação.
Neste contexto surge-nos também a equilibração, mecanismo regulador da assimilação e acomodação que permite a adaptação do indivíduo ao meio, permitindo uma progressão no sentido de um pensamento cada vez mais complexo.
Factores de desenvolvimento:
1. Hereditariedade, maturação interna – a hereditariedade e maturação interna dos sistemas nervoso e endócrino, bem como o crescimento orgânico têm um papel importante no processo de desenvolvimento. Ainda que a maturação dependa fundamentalmente de factores genéticos, a estimulação do meio pode acelerar/retardar o processo de maturação;
2. Experiência física – a acção exercida sobre os objectos desenvolve a motricidade a criança propiciando o seu desenvolvimento intelectual;
3. Transmissão social – integrada na sociedade, a criança interage com o meio físico e social. Um meio mais estimulante favorecerá o seu desenvolvimento equilibrado. Contudo, o efeito de transmissão social, da educação, só tem resultado se houver uma assimilação activa do sujeito;
4. Equilibração – mecanismo regulador da assimilação e acomodação que permite a adaptação do indivíduo ao meio, permitindo uma progressão no sentido de um pensamento cada vez mais complexo.
1. Hereditariedade, maturação interna – a hereditariedade e maturação interna dos sistemas nervoso e endócrino, bem como o crescimento orgânico têm um papel importante no processo de desenvolvimento. Ainda que a maturação dependa fundamentalmente de factores genéticos, a estimulação do meio pode acelerar/retardar o processo de maturação;
2. Experiência física – a acção exercida sobre os objectos desenvolve a motricidade a criança propiciando o seu desenvolvimento intelectual;
3. Transmissão social – integrada na sociedade, a criança interage com o meio físico e social. Um meio mais estimulante favorecerá o seu desenvolvimento equilibrado. Contudo, o efeito de transmissão social, da educação, só tem resultado se houver uma assimilação activa do sujeito;
4. Equilibração – mecanismo regulador da assimilação e acomodação que permite a adaptação do indivíduo ao meio, permitindo uma progressão no sentido de um pensamento cada vez mais complexo.
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